Plêiades, também conhecido como Messier 45 (M45) ou As Sete Irmãs, são um aglomerado aberto de estrelas azuis da sequência principal na constelação de Touro. A distância média das estrelas até a Terra é de 444 anos-luz, sendo um dos aglomerados mais próximos de nós (é o objeto do catálogo Messier mais próximo de nós), podendo ser facilmente visto a olho nu.
O aglomerado é composto por estrelas muito jovens, estima-se que as estrelas tenham em torno de 100 milhões de anos. As estrelas de Plêiades são cercadas por uma nebulosa de reflexão que não são restos da formação do aglomerado, mas do meio interestelar por onde o aglomerado está se movendo.
As Plêiades na mitologia grega
As Plêiades eram as sete ninfas irmãs e companheiras de Ártemis, a deusa da caça. Eram elas Maia, Electra, Taigeta, Alcíone, Celeno, Astérope e Mérope.
Depois que Atlas foi forçado a carregar os céus em seus ombros e incapaz de proteger suas filhas, Órion começou a perseguir todas as Plêiades. Ártemis não ficou nem um pouco feliz com isso e, assim, buscou a ajuda de Zeus, e o deus supremo, portanto, transformou as sete Plêiades em pombas. Órion, porém, era um grande caçador e conseguiu rastrear as sete irmãs, então Zeus as transformou em sete estrelas. Lá, essas sete estrelas formaram o aglomerado estelar conhecido posteriormente como as Plêiades.
Mesmo assim, Órion, como a constelação de Órion, ainda persegue as Plêiades no céu noturno.
Como encontrar?
O aglomerado de Plêiades pode ser encontrado traçando uma linha reta das estrelas do cinturão de Órion (as “Três Marias”), no sentido da constelação de Touro — passando próximo a Aldebaran, uma estrela de cor alaranjada.
Um pouco mais além de Aldebaran, pode ser visto um pequeno aglomerado estelar: Plêiades.